CONFISSÃO

Eu confesso que eu não te amei de cara,

No momento que te vi,

A verdade é que, até então,

Sequer eu notava que você existia...

Sendo sincero? Te achava uma sertaneja beradeira e sem graça...

Mas quando eu menos esperei,

Eu estava apaixonado, cego de amor,

Fui atraído pelo seu olhar violeta,

Como um passarinho preso ao visgo de aroma doce e suave...

De Mirmidão, fiz-me Jascinto,

Suavizado pela força de teu amor,

A única mulher que derrotou-me,

E domou-me por amor...

Eu fui muito feliz ao seu lado,

Creio que eu te fiz feliz também,

Ao seu lado eu era forte,

"Sin perder la ternura... Jamás..."

Com você eu aprendi o significado subjetivo da dor do amor,

Mas também aprendi o que era amar,

Não posso julgar o tempo, nosso tempo,

E nem por ele, condenar um possível futuro...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 20/03/2017
Código do texto: T5947032
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