Extrapolante.
Amor feito o céu de alfazema'
Na ausência do seu corpo nu'
As estações, choram o meu nuance.
Bendito é o gesto da paixão.
Que em mim, faz de amplo pedestal'
E neste rito, minha vida, sangra;
Alcançando, sua face querida.
Outrora d'um destino malsofrido.
Pois, dentre as gotas do veneno,
Embora eu, caminhe, extrapolante,
O meu corpo, te assiste, párvulo.
Delongo vícios no seu beijo,
Encontrando a fome do seu amor!"
E na vaidade, do meu bem-querer.