Extrapolante.

Amor feito o céu de alfazema'

Na ausência do seu corpo nu'

As estações, choram o meu nuance.

Bendito é o gesto da paixão.

Que em mim, faz de amplo pedestal'

E neste rito, minha vida, sangra;

Alcançando, sua face querida.

Outrora d'um destino malsofrido.

Pois, dentre as gotas do veneno,

Embora eu, caminhe, extrapolante,

O meu corpo, te assiste, párvulo.

Delongo vícios no seu beijo,

Encontrando a fome do seu amor!"

E na vaidade, do meu bem-querer.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/03/2017
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