Sereia

No mar de coisas brilhantes
Rasgam-se maretas prisioneiras
Ostras bonitas, coxas magnificas
Choram -Vinagreiras

Aos homens-rãs do cardume
Esboçam perspectivas
De graças primeiras

Maretas de pontas intensas
Vão e vem, imaturas e corredeiras
Errantes, quase perdidas
Entre dádivas cegueiras!

(reeditado)