Embriaguez

Basta de embriagar-me

do tédio de amores não vividos

de sedar-me das dores não curadas

Amores tolos!

Dores vãs!

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Abrirei as cortinas

de horizontes infindos

sonharei os sonhos dos apaixonados

rirei das desilusões dos incautos

zombarei da inércia dos covardes

viverei amores que dançam

ao som das grandes paixões

beberei do vinho das loucuras

provarei da sofreguidão dos amantes

Vinhos! Risos!

Acordarei os amores perdidos

que no meu peito

dormem inquietos

quero embriagar-me de amor!

Brasília, 17 de março de 2017

Izabel Guimarães
Enviado por Izabel Guimarães em 18/03/2017
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