Tardes.

Vejo algo em ti e peco com a dor'

Se jaz em minha manhã, a noite passou,

Ronda-te, a minha face e busca-me!"

Pois, sou derradeiro, por onde você for'

Me traga um gole da sua solidão,

No fundo da sua alma e não poupe,

O nume, ele ama-te, no sol de outono.

Tendo a dor e a morte, nos seus ossos.

Partes de minha mente, abra-te ao céu'

E não tardes, no debulhar da aurora;

Curvas ao inferno e deixe minha alma'

Não tardas, caminhar com o meu coração.

Caminhar até a ti, sobre as sombras.

É minha alma, procurando a sua!"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/03/2017
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