Quando é amor
É de comer a carne
Roer os ossos
E lamber o dedo
É de mostrar que gosta
Fazer a aposta
E perder o medo
É de virar o jogo
Acender o fogo
E soltar a voz
É de dar a mão
Falar de coração
Agora somos nós
É de pular o muro
Iluminar o escuro
Ver o novo mundo
É de brigar a dois
Se beijar depois
E dormir profundo