MORRENDO DE AMOR

Eu estou morrendo de amor,

Dia a dia, lentamente, de tristeza.

Sou uma pessoa cheia de amor,

E de lágrimas nos olhos,

Sem ter a quem entregar.

Estou morrendo a cada amanhecer,

A cada fim de tarde ao por do sol,

Morro mais um pouco, devagar, de tristeza,

E não há nada que se possa fazer,

A não ser esperar o beijo frio da morte.

Morte.

Abraça - me forte e me salva,

Desta tristeza, desta solidão,

De ser pleno de amor,

Jogado, esparramado pelo chão.

Do que adianta viver sem amor?

De que adianta viver em um mundo sem você...

Que sequer eu sei se existe e onde está?

Eu vou morrer de amor, cheio dele,

Sem ter a quem ofertar... Pulo das falésias...

E morro feito poeta, triste. A beira mar...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 15/03/2017
Código do texto: T5941536
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