Sonhos...
Deveria nunca te perceber dentro de mim
Mas eu sempre te carrego nos olhos
Sempre deixando me conceber, enfim,
Dentro desses sonhos de abrolhos...
E, deveras, tudo faz-se tão triste
E minh'alma sempre padece
Quando um dia em sonho me aderiste
E hoje, em mim, tudo só entardece...
E quando não consigo mais sorrir,
Por sentir minh'alma tão doída
É que nunca me deixastes suprir
Tal amor em mim, mas viver sempre contida...
Mais eu amei-te, sentada numa colina,
Quando contemplava o teu sorriso,
E triste viajava com meus olhos de carolina
Que pareciam mais um indriso, de um riso tão conciso...
E assim, tu vives nos meus versos,
Onde possas permanecer atado em mim,
Nas rimas dos meus avessos
Dentro do meu sonho sem fim!
Deveria nunca te perceber dentro de mim
Mas eu sempre te carrego nos olhos
Sempre deixando me conceber, enfim,
Dentro desses sonhos de abrolhos...
E, deveras, tudo faz-se tão triste
E minh'alma sempre padece
Quando um dia em sonho me aderiste
E hoje, em mim, tudo só entardece...
E quando não consigo mais sorrir,
Por sentir minh'alma tão doída
É que nunca me deixastes suprir
Tal amor em mim, mas viver sempre contida...
Mais eu amei-te, sentada numa colina,
Quando contemplava o teu sorriso,
E triste viajava com meus olhos de carolina
Que pareciam mais um indriso, de um riso tão conciso...
E assim, tu vives nos meus versos,
Onde possas permanecer atado em mim,
Nas rimas dos meus avessos
Dentro do meu sonho sem fim!