Morno mar
Dorme teu sono, alegria,
deixe a tristeza reinar,
pois dela tiro a poesia
onde existes (fantasia...),
e meu pranto é morno mar...
Dorme nessas madrugadas,
onde a insônia é companhia,
caminhando do meu lado,
criando versos quebrados,
até que clareie o dia...
Dorme dentro do meu peito,
como uma ave cansada...
faz dele o último ninho,
toma o resto de carinho,
que guardei... Prá quê...? Prá nada...