Âmbar do fluido Amor
Um Beijo e os corpos fluem por seus caminhos
Cada um para o seu lado, ombro a ombro com a multidão
Uma viagem de volta para o presente outrora congelado
Dissipando como a luz no etéreo, sutil e celestial
Momentos depois os passos cedem ao corpo pedante
Faminto seu olhar suplica a metade recém apartada
Na draga do sumidouro humano, a tentativa é vã
Sensações de um ser laçado e guiado por emoções
O momento aos poucos se esvai no límpido cristalino
Permanecendo as cores e as formas na retina da alma
A visão terrena não alcança a sublime condição do enlace
Das almas eternizadas no âmbar do fluido vital AMOR.