Filme...

E como fossem segredos
Guardei na minhalma, esse
Pesar, quando esqueci minha
Razão, e deixei quebrar todas as
Minhas fibras por um capricho em vão
Tal qual, uma peste maldita
Quando se alastra dentro da gente,
E aos poucos, vai nos devorando impiedosamente.
Pois sabes tu, massacrar e torturar, e ainda
Ousas dizer, não sentir-se arrependido.
Assim calei, entre os meus lençóis
Onde o silêncio confinou-se
E dormem todos os teus risos
E teus sussurros como
Fossem cenas de um filme que vi
Tipo sessão da tarde,
cujo título esqueci.

Obrigada poeta Jacó Filho.

Vezes por outra pulo
Do agora pro amanhã
Isolando a mente sã
Do real com o muro