A minha Poesia!
 
...achei que perdera,
ou quem sabe sumira,
aquela minha palavra,
a minha  própria Poesia,
onde tudo eu dizia,
do que esperava ou sentia
 
...me enganei, não se fora,
não sei porque, se escondera
 
...e, de repente, na noite,
pisando levinho,
pelo teu vulto, envolvida
foi chegando
 
...perfeita,
tão plena e serena,
no lado esquerdo,
se acomodando.
 
...falei  comovida
que alegria tão grande
quando  repeti, incontida:
minha querida,
quase, quase, minha vida!
 
...e ao teu vulto,
lânguida eu,
e tão agradecida,
quase calada, sussurrei 
 
...sem você não nada!
 
 
isabel Sprenger Ribas
Enviado por isabel Sprenger Ribas em 08/03/2017
Reeditado em 08/03/2017
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