A minha Poesia!
...achei que perdera,
ou quem sabe sumira,
aquela minha palavra,
a minha própria Poesia,
onde tudo eu dizia,
do que esperava ou sentia
...me enganei, não se fora,
não sei porque, se escondera
...e, de repente, na noite,
pisando levinho,
pelo teu vulto, envolvida
foi chegando
...perfeita,
tão plena e serena,
no lado esquerdo,
se acomodando.
...falei comovida
que alegria tão grande
quando repeti, incontida:
minha querida,
quase, quase, minha vida!
...e ao teu vulto,
lânguida eu,
e tão agradecida,
quase calada, sussurrei
...sem você não nada!
...achei que perdera,
ou quem sabe sumira,
aquela minha palavra,
a minha própria Poesia,
onde tudo eu dizia,
do que esperava ou sentia
...me enganei, não se fora,
não sei porque, se escondera
...e, de repente, na noite,
pisando levinho,
pelo teu vulto, envolvida
foi chegando
...perfeita,
tão plena e serena,
no lado esquerdo,
se acomodando.
...falei comovida
que alegria tão grande
quando repeti, incontida:
minha querida,
quase, quase, minha vida!
...e ao teu vulto,
lânguida eu,
e tão agradecida,
quase calada, sussurrei
...sem você não nada!