É pouco o amor que não resiste às amarguras,
É triste o amor sem beijos,
É pálido o amor que não sorri,
O amor não precisa de espelhos.
 
Nas fronteiras que limitam vida e morte
O amor se coloca em meio destino,
Nem o sonho de ser eterno,
Nem a sombra de tão verdadeiro.
 
O amor por inteiro
É parte do amor verdadeiro.
 
Reflete na saia luminosa da lua,
Desprende-se do retrato na parede,
Supera o sono em suspiros,
Espera seu dono na porta.
 
Não importa amar sem ser amado,
Por vezes, um pode mais do que todos.
 
O amor tem sua tradução nos tolos,
A mentira que nos faz feliz,
O momento que nunca passa,
O perdão que nunca termina.
 
Amar é germinar no corpo
A semente maior do tempo,
A que cresce em pensamento
E que dá frutos pela vida inteira.
 
 
Mário Sérgio de Souza Andrade - 05-03-2017

 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 05/03/2017
Reeditado em 07/03/2017
Código do texto: T5931830
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