RECOMEÇO...

Meu amor,

Me perdoe se o meu amor por ti,

Já não é mais como fora antes,

Mas, console-se! Saiba que ainda é amor...

A verdade é que o viço já não existe mais,

O ardor na pele, foi-se,

O rubor da face ao toque íntimo,

Empalideceu...

Alguns exegetas do amor,

Ventilam que o amor jamais morre,

E se assim o for,

E porque jamais fora amor...

Não creio nisso,

Pois sei que te amei demais,

Em alguns momentos,

Mais que a mim mesmo,

Um erro comum aos amantes...

E justamente por isso,

Por este meu exagero no amar,

Perdi a conta do amor,

E acabei por dar-te todo ele,

Ficando assim, sem nada mais para dar a mim mesmo...

Chorar o fim do amor é tolice,

Ele nos espreita a todo momento,

E não há por este mundo,

Um Romeu sem Julieta...

Daí sigo mais uma vez adiante,

Despedaçado, desfigurado, de tanta tristeza,

Mas certo que não serás mais infeliz,

E que minha prova de amor por ti,

E deixar-te novamente, ser amada um dia...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 04/03/2017
Código do texto: T5930229
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.