ROSA BRANCA

A cada minuto que eu fico sem você,

O mundo parece não ter significado algum,

Não há lógica nisso!

Eu sei... Mas eu sei como estou melhor depois de ti...

Ouvir a sua voz foi como ouvir a voz de minha saudade,

Aquela que eu busco há anos e, repentinamente,

Ouço!

Acaso?

Destino?

O caso?

Eu não sei ainda,

Eu não sei por que não depende só de mim,

Depende de seus sentidos,

De seus quereres... Pois sou teu minha Senhora...

Eu posso sentir de cheiro...

Da sua nuca... Entre seus alvos seios...

Eu posso sentir seu gosto, o sabor de desejo de sua saliva, alimento meu...

Eu conheço a textura de tua pele, arrepiada, com o passeio de minha língua desenhando sonhos em teu colo...

És minha! Sabes já disso, só estas amedrontada...

Sou seu! E eu sei disso,

E a desestabilizo para que desequilibre, e caia em meus braços...

Seus sonhos são meus...

Acaso negas que sonhas acordada com meu espectro?

Eu vou além... Muito além...

Minha amada, deixe eu morder sua boca em um beijo de dor e prazer,

E venha sem medo conhecer o prazer a pequena morte do gozo,

E ser feliz como só nos sabemos...

Vendo o verdadeiro belo...

Vivendo a felicidade triste...

Fazendo o amor despudorado que desejamos...

Em um mundo de rosas vermelhas, pretas e... Brancas...

Brancas...

Brancas...

"Como você..."

Literalmente...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 04/03/2017
Código do texto: T5930207
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