AS ESTRELAS NÃO ME OUVEM
Meu coração bate mais uma vez,
ainda com um resto de esperanças.
Pois o verão se foi há tempos,
ficando as noites frias de inverno.
Volto ás ruas, com um grande desejo,
de poder lhe encontrar na noite.
Mas, que tolice a minha,
pois bem sei, que você não quer voltar.
Então, queixo-me ás estrelas,
como ingênuo que sou,
pois as estrelas, não me ouvem.
Simplesmente as estrelas retêm,
o brilho, que roubam de seu olhar.
Há!
Como eu gostaria que você,
estivesse aqui para ver,
os meus olhos tristes a chorar.
E quem sabe, realizar este meu sonho,
de ter você só para mim.
Nova Serrana, 18 de Julho de 2004