OBSERVAS AO LONGE
OBSERVAS AO LONGE
Jorge Linhaça
Nos olhos acomodas a luneta
observas ao longe a desdita
de uma alma triste e aflita
a buscar esperanças concretas
Buscas no mar a calmaria
as velas murchas, arriadas,
a nau entre as águas paradas
a noite a substitituir o dia
Quem dera os ventos soprassem
e te fizessem o mar percorrer
que tuas amarras se soltassem
e encontrasses na vida o prazer
sem que tu'alma se amotinasse
afastando, célere, o amor do teu ser
OBSERVAS AO LONGE
Jorge Linhaça
Nos olhos acomodas a luneta
observas ao longe a desdita
de uma alma triste e aflita
a buscar esperanças concretas
Buscas no mar a calmaria
as velas murchas, arriadas,
a nau entre as águas paradas
a noite a substitituir o dia
Quem dera os ventos soprassem
e te fizessem o mar percorrer
que tuas amarras se soltassem
e encontrasses na vida o prazer
sem que tu'alma se amotinasse
afastando, célere, o amor do teu ser