LUXÚRIA

Eu não posso pensar em beijar a boca de uma mulher,

Se não for para possuí-la por completo,

Abrangendo-lhe todo o espaço entreaberto do sexo e dos lábios, ambos,

Misturando nossos "líquidos"em uma sopa de prazer...

Eu adoro segurar seus pelos negros, castanhos, loiros,

Como a crina de uma égua de galope largo e fogoso,

De ancas forte, de um odor moralmente... Irresistível!

Que me faz achar você pelo cheiro, de amor, de prazer...

Eu anseio por beijar o tendão dos pés, a nuca,

E depois chupar gelo, tocar-lhe com a língua gelada, teu pulso,

Tua nuca, o lóbulo de tua orelha, e depois riscar minha língua,

De Norte a Sul e de Leste a Oeste, até as dunas Saarianas de tuas nádegas,

É só o início do céu, do inferno, do prazer que não tem morada...

O corpo, a alma da mulher amada,

Não guarda segredos, quando goza a carne, goza a alma!

Envergonhando-se depois, procurando roupas que não existem mais para vestir...

Enquanto isso, o corpo jaz morto de exaustão e transbordante de prazer,

Não exija de mim, meu amor, o pudor dos monges,

Deles, no máximo, copio a roupa larga que esconde o volume indiscreto...

Sou sexo, quero teu sexo, sou amor, quero seu amor!

Em números pares, ímpares, participando, assistindo!

Mas nunca traindo... O consentido... É permitido!

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 02/03/2017
Código do texto: T5928219
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