LUXÚRIA
Eu não posso pensar em beijar a boca de uma mulher,
Se não for para possuí-la por completo,
Abrangendo-lhe todo o espaço entreaberto do sexo e dos lábios, ambos,
Misturando nossos "líquidos"em uma sopa de prazer...
Eu adoro segurar seus pelos negros, castanhos, loiros,
Como a crina de uma égua de galope largo e fogoso,
De ancas forte, de um odor moralmente... Irresistível!
Que me faz achar você pelo cheiro, de amor, de prazer...
Eu anseio por beijar o tendão dos pés, a nuca,
E depois chupar gelo, tocar-lhe com a língua gelada, teu pulso,
Tua nuca, o lóbulo de tua orelha, e depois riscar minha língua,
De Norte a Sul e de Leste a Oeste, até as dunas Saarianas de tuas nádegas,
É só o início do céu, do inferno, do prazer que não tem morada...
O corpo, a alma da mulher amada,
Não guarda segredos, quando goza a carne, goza a alma!
Envergonhando-se depois, procurando roupas que não existem mais para vestir...
Enquanto isso, o corpo jaz morto de exaustão e transbordante de prazer,
Não exija de mim, meu amor, o pudor dos monges,
Deles, no máximo, copio a roupa larga que esconde o volume indiscreto...
Sou sexo, quero teu sexo, sou amor, quero seu amor!
Em números pares, ímpares, participando, assistindo!
Mas nunca traindo... O consentido... É permitido!