Morrer-se-á

Morrer-se-á

O amor esquecido

O "eu te amo" não dito

E tudo que ficou para depois

O depois não existe

É como fenda no tempo

Como cura para a morte

Do arrogante, o lamento

Do azarado, a sorte

Pedro De La Rosa
Enviado por Pedro De La Rosa em 01/03/2017
Reeditado em 03/01/2024
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