Quando nossos corpos quentes

Quando nossos corpos quentes

trocaram seus calores

num contato gratificante,

suspirei em seu ouvido:

O seu vulcão que lança com violência

suas lavas incandescentes,

precisa ser inundado pela lava

de um outro vulcão,

senão, com o tempo,

ele se tornará uma cratera fria.

Deixem os dois vulcões se unirem,

para trocar entre si suas lavas.

Quanto mais lavas o meu

receber carinhosamente do seu,

mais poderá devolver-lhe.

Ela respondeu: então faça isso meu amor,

quero sentir o calor do seu vulcão,

inundando com suas lavas,

até que ele não mais comporte

e comece a derramar pelas suas bordas.

Me ame como sua mulher!

Amor de minha vida,

que eu tanto procurei

e só agora eu encontrei!

Assim, nossos vulcões em erupções,

trocaram muitas vezes suas lavas.

As vibrações se uniam

e se tornavam uma só.

Duas almas pulsavam o mesmo sentimento,

fazendo nascer em nossos corações,

o sentido da vida, o Amor!

Giorgio Pizarro
Enviado por Dom Galaz em 28/02/2017
Reeditado em 28/02/2017
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