O universo em teu olhar
Os acordes se tornam minha voz
Um grito,
Um hino de liberdade
Vão dando o ritmo, a melodia dessa canção...
A alma é envolvida nessa dança cigana dos ancestrais.
A poesia se encontra no dedilhar das cordas do violão.
Impossível aquietar a alma e principalmente o coração,
Que insiste em cantar e dançar entre as constelações do seu olhar...
No infinito do universo negro dos seus cabelos
Uma nova galáxia, então se faz
Um mundo inteiro é finalmente descoberto, entre as curvas e nuances de sua face, do seu corpo...
Entre o violão, o dedilhar frenético das cordas está um novo sistema Solar
Chamado Sorriso.
Em que é possível que novas vidas humanas possam habitar,
Desde que em suas almas nunca morram, o sonhar, o amar e o esperançar
Porque só assim o universo inteiro possa enfim repousar diante das incertezas, inconstâncias e intempéries humanas.