AMOR CRIPTOGRAFADO
Nota ao leitor:
Esta poesia foi escrita em um momento de minha vida onde eu jamais poderia deixar claro o amor que eu, naquela época, vivia... há anos...
Hoje eu não preciso mais esconder as personagens desta poesia.
No início, escondi os nomes de minha amada e outros envolvidos, referindo-me a eles na poesia, somente utilizando o significado de seus nomes como se fossem nomes próprios.
Boa sorte na sua tentativa de achar os nomes...
Fica aqui um dica: São cinco personagens, inclusive Eu.
Boa sorte.
O lugar da felicidade já está pronto,
Preparado para receber a Mulher Fogosa,
Que há vinte e seis primaveras,
Está longe,
Aprendendo coma vida,
Aprendendo que sofrer não é amar,
Até que um dia enxergue seu verdadeiro lugar,
O Lugar Feliz...
A Floresta a sufoca,
Não a deixa ver a luz,
Com seu ciúme doentio,
Preserva fortemente seu tesouro,
Sem amá-la, verdadeiramente,
Sem deixá-la florescer,, viver...
A floresta, maltrata com desprezo e adultérios frequentes,
Os instintos da Mulher Fogosa,
Pureza que queima de amor; sozinha na cama...
A mulher Fogosa resta refugia-se em si mesma, em suas lembranças de seu Lugar Feliz,
Apagando seu fogo,
Suprimindo seu desejo,
Em nome do coletor de impostos,
Agora um dádiva de Deus...
A mulher fogosa somente fica na Floresta,
Pois lá deve viver o Coletor de Impostos,
Pois se pudesse, a mulher fogosa,
Incendiar a maldita floresta,
E voltaria para o Lugar Feliz,
Onde a felicidade a espera...
No entanto, a Muralha percebe seu único destino,
O de toda Muralha, ruir... Cair... Frente a mulher fogosa,
Pois a destino, uma hora ou outra,
Traga de volta o fogo devorador,
Da Mulher Fogosa que tudo transforma,
A tudo consome com prazer...