Apolitana.

Apolitana está nos meus prantos'

ó menina da minha saudade;

tu sois a sombra na minha solidão

E na candura da sua boca.

Mas, no destino sopra distração.

e cá meu peito, chora, por ti, embriagado'

levando-me, além da realidade.

Dizendo-nos, por onde, andamos?

Bem digo, a estrela que brilha'

Pois, tocaiando a hirta confissão,

eleva seu espírito entristecido.

Ergue-se, pelo pouco silêncio...

Feito alfazema, nos campos empoeirados!"

Ofegando, nossos lábios solitários.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/02/2017
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