Confidência

Não sei escrever poesia

para ti, meu amor.

É intermitente esta insuficiência

que me faz tactear ilusões

e cair nesta tremenda inferência

Múltiplas vertentes

derramam meus sentimentos…

Minha razão, decadente

impede-me de sintetizar tudo

que reside cá, por dentro

Por dentro, lá no fundo

no cerne dos meus versos

reside um grande amor

que de leve, eleva-me

e traduz meus firmamentos

Por dentro, confesso.

Meu afrouxado coração

construiu um mundo

e tu Ivete, resides nele

meu grande amor.