POESIA

PARA AS DUAS DONZELAS FORMOSAS DE DELICADEZA E MIMOSIDADE DE UM GENTIL SORRISO: Seungmy Oppa e Beatriz C. Bandeira... Com meu carinho em pobres palavras a vós, meus anjos...

ALMA

Alma minha

em ti sonho perdido,

Como semelhança de um vento tortuoso...

Onde o amor morreu

e as palavras foram esquecidas.

Pois o vazio da mesma alma

em delírios do meu afogar é loucura de vida...

É loucura de faltar carinhos teus,

... Num mar de águas vermelhas de amores perdidos

Onde encontrar neste mesmo amor a verdade nas poesias?

O teu brio

onde habita os lobos deste conto

de menina morta num jardim de pobres devaneios meu.

Pois as palavras mais honestas,

o mundo roubou

e colocou esse mesmo mundo,

num poema fajuto de doença intratável,

o ódio de te amar...

Por me proibir tua face adorar

teu coração contemplo com medo.

Tu és a glória que andando entre nós

brilha a essência de que

tudo é nascido de Deus

e feito a fagulha inocente se eterniza o perfeito

Paraíso...

cantem que o sol é um deus insano de sangue das rosas virgens...

Paremos de fingir,

a noite desta lua

acabou num beijo,

e a mulher voltou a ser uma feliz...

... Raposa!

E eu um pernilongo em plutão na sua solidão sem

nenhum sorriso infante.

E ainda assim

amigo dos prazeres teus

a fruir quimeras de anjos!

... Os dias acabarão sempre.

E o amor sempre

retorna

retornará com alegria...

Com lágrimas de vão desejo.

Acredite..,

quando um amor negar-se por honra e respeito,

a esperança será imortalizada

no futuro.

Futuro este que construído no amor não se transfigura em derrotas.

E em dunas de areias cristalizada por beijos,

esses mesmos beijos, tragarão os elogios dos faunos loucos do vinho..,

um novo universo de fantasias

voltará a ser contado na luz dos lírios poetas.

Pois sonhar uma venturança não esmigalha a carne um adeus...

E este futuro onde encontrar?

E este futuro onde pintar?

E este recitar quando terá fim...

No futuro de um mito recontado na cama.

A paixão é um fruto do próprio pecado oculto...

Quando um amor morrer pra si,

quando o mesmo amor

em bondosa entrega morrer pra si,

o céu abrirá o sobrenatural do fogo purificador!

E o viver cantará novamente a tua paz mulher bonita...

A paz de bebês que depois do mamar na mãe voa ao colo da natureza

humana...

A mesma natureza de

leões de nove cabeças...

A mesma natureza de

borboletas místicas...

A mesma natureza... Do nosso nada

em flor que finda frases do Olimpo, morada dos deuses bastardos.

Somos crianças do cultivar e aflorar eterno.

Que a poesia nunca deixe de ser mulher...