HOJE
Hoje eu ei de caminhar por entre abrolhos,
Mas não espere que eu abra o olhos,
Pois esse poeta prefere não ver,
A ter que enxergar algumas verdades!
Hoje Eu ei de rir o meu riso!
Mas não espero com isso, atingir o paraíso,
Pois o inferno, fica logo ali,
Depois da esquina das delícias!
Hoje eu enviarei-te meus versos,
Mas não alegre-se, pois o que quero dizer-te,
E justamente o inverso de meus versos,
Tal qual figura feminina de Picasso em fúria!
Hoje te darei o meu coração,
Não como gesto de entrega, de amor,
Mas justamente porque não sinto mais nada,
E não preciso mais deste amor, a pulsar dentro de mim!