Blasfêmias
Não quero mais ouvir blasfêmias...
Palavras forçadas de carinho...
Vozes que se perdem na boêmia...
Um violão, um copo, um descaminho!
Beijos e abraços; sussurros e apertos;
Sob a mesa, mimos e enxertos...
Não quero mais ouvir mentiras,
Pois se a dor se faz amor, inda que minta,
Um aconchego no escuro, harpas e liras;
Uma prosa, um beijo, uma palavra extinta...
Coisas que o tempo se faz dormente;
Esconde-se pra não ver, inda que aumente...
Argumentos fluidos; o calor do corpo;
Mãos que se afagam; lábios quentes;
Uma dança de salão; um som amorfo...
Almas que se perdem; luz ambiente...
Prefiro sentir saudades a frivolidades...
Quem quer ama, não sente saudades!
Palavras vãs se completam: dor e amor...
É tão fácil sofrer quando se tem razão;
Dor e amor são sinônimos de espinho e flor...
Melhor ferir-se na alma; que ferir no coração!
É tão fácil brincar com a palavra amor,
Quando a razão não sente mais essa dor...
Não quero mais ouvir blasfêmias...
Palavras forçadas de carinho...
Vozes que se perdem na boêmia...
Um violão, um copo, um descaminho!
Beijos e abraços; sussurros e apertos;
Sob a mesa, mimos e enxertos...
Não quero mais ouvir mentiras,
Pois se a dor se faz amor, inda que minta,
Um aconchego no escuro, harpas e liras;
Uma prosa, um beijo, uma palavra extinta...
Coisas que o tempo se faz dormente;
Esconde-se pra não ver, inda que aumente...
Argumentos fluidos; o calor do corpo;
Mãos que se afagam; lábios quentes;
Uma dança de salão; um som amorfo...
Almas que se perdem; luz ambiente...
Prefiro sentir saudades a frivolidades...
Quem quer ama, não sente saudades!
Palavras vãs se completam: dor e amor...
É tão fácil sofrer quando se tem razão;
Dor e amor são sinônimos de espinho e flor...
Melhor ferir-se na alma; que ferir no coração!
É tão fácil brincar com a palavra amor,
Quando a razão não sente mais essa dor...