SEU OLHAR
Tantas peças
Quantos sonhos
Quantas ilusões aturdidas
Jogando pétalas ao vento
E a tristeza ao relento
Num olhar atento
Despeço-me de quase tudo
No meio do nada ausente
Mesmo porque não sou louco,
Apenas penso que penso um pouco!
Já ensinei muita gente a viver
É pena que não quis apreender
E por isso continuo fazendo asneiras
Durante a vida inteira
Aqui volto a SONHAR
Apesar da falta de perspectiva
E alegria em pleno luar!
Telas, peças, poços,
Caroços, em pescoços,
Em suspensão no ar
Arregimentam a cimentação
Da emoção
Degustada na estrada do mar
Cheiro de ondas flutuantes
A cada instante do seu olhar