O QUE SOBROU DE MIM!
Sobre o criado mudo os restos de um botão
de rosa amarela por força de minhas
recordações junto as saudades mil tudo
sob a regência da alegria que até então reinava.
Ali com tudo o que sobrou da felicidade
o meu sentimento mostrando estar
consternado também se encontrava,
porém, sem participar de nada...
Como natural meu olhar compartilhava
de tudo o que se viveu e vive e que
continua fonte de lágrimas vivas
cascateando como pedras que rolam
pelo declive.
E assim as madrugadas se sucedem
e não deixam de serem datas de aniversário
de desconforto causado pelo infausto
evento.
Como castigo torna-se patentes todos os
momentos e não há como separá-los de
mim afinal, eu sou os fragmentos vivo
do que restou...