O QUE SOBROU DE MIM!

Sobre o criado mudo os restos de um botão

de rosa amarela por força de minhas

recordações junto as saudades mil tudo

sob a regência da alegria que até então reinava.

Ali com tudo o que sobrou da felicidade

o meu sentimento mostrando estar

consternado também se encontrava,

porém, sem participar de nada...

Como natural meu olhar compartilhava

de tudo o que se viveu e vive e que

continua fonte de lágrimas vivas

cascateando como pedras que rolam

pelo declive.

E assim as madrugadas se sucedem

e não deixam de serem datas de aniversário

de desconforto causado pelo infausto

evento.

Como castigo torna-se patentes todos os

momentos e não há como separá-los de

mim afinal, eu sou os fragmentos vivo

do que restou...

Wil
Enviado por Wil em 17/02/2017
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