Tempo de amar
Olhava para o alto da serra,
Vislumbrando o imenso sol,
Ao se pôr entre as nuvens amarelas,
Que como pensamentos, logo se vão.
E perto de cada noite,
A lua desponta no céu,
Trazendo seu reflexo nas águas,
Onde evidenciamos o amor,
Fazendo que o amor remonte sonhos,
Além do que possa descrever.
Mudam-se os fusos e fases lunares,
A cada encontro imortalizado,
De aventuras líricas e imaginárias.
E um amor louco, quase infantil,
Com a insegurança de complexidade,
De uma paixão como nunca se viu.
Olhava para a velha estrada.
E via apenas a poeira do passado,
Do tempo que tinha no coração,
O desejo de sair da prisão,
Para viver um amor chamado paixão.