Tempo de amar

Olhava para o alto da serra,

Vislumbrando o imenso sol,

Ao se pôr entre as nuvens amarelas,

Que como pensamentos, logo se vão.

E perto de cada noite,

A lua desponta no céu,

Trazendo seu reflexo nas águas,

Onde evidenciamos o amor,

Fazendo que o amor remonte sonhos,

Além do que possa descrever.

Mudam-se os fusos e fases lunares,

A cada encontro imortalizado,

De aventuras líricas e imaginárias.

E um amor louco, quase infantil,

Com a insegurança de complexidade,

De uma paixão como nunca se viu.

Olhava para a velha estrada.

E via apenas a poeira do passado,

Do tempo que tinha no coração,

O desejo de sair da prisão,

Para viver um amor chamado paixão.

Jorge Antonio Amaral
Enviado por Jorge Antonio Amaral em 16/02/2017
Reeditado em 01/03/2017
Código do texto: T5914826
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