Deixemos as Flores ao Vento
Deixe sem segredos teus olhos de brinquedo
Deixe “La Luna” prata que acorda à noite a clarear; clarear, clarear...
Clarear-te a pele, e no embalo em que vamos sem medo
Chegaremos aos quatro cantos do mundo, vamos voar!
O “sim” e o “não” foram esquecidos naquele dia em que nos fitamos
Em baixo da soleira da porta com as flores que me deste nas mãos
Perdi algumas pétalas ao vento, e naquela casa de sapé que ficamos
Longas caminhadas em círculos fiz, e então descobri que nas flores havia paixão
Os que são das flores voltarão às flores
O entrelaçar de dedos voltarão às mãos em calmaria
O beijo apagado acenderá à eternidade em primaveras doces em cores
E assim será, dia a dia