NÃO SOU NENHUM NERUDA

Não sou nenhum Neruda,

Não tenho o talento dele,

Nem a beleza de sua poesia,

Muito menos seus amores.

Não sou nenhum Neruda,

Mas, passo as minhas tardes,

A fazer versos, assim como ele,

Ao invés de deixar-me embriagar,

Por coisas vãs.

Não sou nenhum Neruda,

Mas tive meus amores,

Intensos! Assim como ele,

Como uma "plaza de toros".

Não sou nenhum Neruda,

Mas assim como ele,

Emociona-me as ondas do mar,

Num simples bater nas rochas... A cantar... A chorar...

Não sou nenhum Neruda,

Mas trago no peito um amor imortal,

Por um verso, um canto,

Por uma flor, um amor,

Que é só meu.

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 14/02/2017
Código do texto: T5912021
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