OS OLHOS DE LÚCIFER SÃO VERDES (Y)

A noite chega...

A tristeza chega...

Os demônios acordaram...

Nada de poesias...

Nenhum amigo na mente...

Nenhuma fantasia...

Nenhuma imaginação de raposas...

A noite levou os peixes...

A primavera nos seios é prolongada...

E o sol de loucuras na cama conheceu o sangue...

O sangue da loba medium...

Apenas a noite e as arvores.

A noite é lenta...

O inferno no Líbano... O inferno na Coreia orfã...

Virgens a voar com asas de esperma...

Nu é o coração... Quem o pode contelo...

Meu amor trepa com lacraias de esmeraldas...

Meu desejo é mergulhar no oceano de vermes de ouro...

Onde está os corvos...

Onde está as guerras de elefantes...

Nunca uma mulher da Alemanha foi vista à beijar duendes...

A noite chegou com sede de sangue jovial...

Nas trevas os bodes cantam...

E sua canção impune os culpados do estupro da liberdade...

Impune a liberdade de fanáticos de um adeus...

Áh guerra no céu dos ladrões...

A paz no rito hindu...

A sangue do amor proibido da judia e do cristão...

Impune... Impune... Me impune... Se mata...

Se mata ladrão da meia noite...

Se mata virgem em delícias...

Impune a cidadã elegia de nefastos da tolice islâmica...

Meu amor é negridão do abismo...

O grito de Eva na cama do cosmo...

Cantem as desgraças da embreagues fútil da paixão...

Pois o inverno durará dois mil anos no Brasil...

O verão durará um dia no nosso coração...

Basta de loucuras de deuses do Inferno da solidão...

Áh se seria as flores da boca do mendigo em despertas-te a raiva dos príncipes... Dos príncipes da doença na alma...

Lobos uivam nos bosques europeus...

Lobos fazem amor com as ninfas da Árabia...

Cachorros mastigam formigas...

Aranhas acordam na língua dos cavalos do vento...

Aonde está a adaga dos mártires...

Morreu o Brasil... Morreu o Brasil... Morreu o Brasil...

Cantem as vitórias da nefasta covardia Americana...

Pois a guerra é enamorada pela China e não pelos muçulmanos...

Como poderia a dor cessar...

Eu vou voltar para a terra dos pagãos...

E contemplar as deidades políticas da Ucrânia...

Não haverá esperança para os poetas...

Degolada estão as artes de maio... E no verão de fantástica idiotice tola morrerá as ideologias humanas...

Os poetas arrancam os dedos pra chorar...

Os poetas morrem de vinho de Lúcifer...

Os poetas são assassinados por amor aos sonhos...

Os poetas são o futuro do esquecer místico sem a santidade do agora proíbido...

Me Deus as flores do caixão de Pandora foi roubado...

Nada de trevas na solidão de Apolos...

Nada de angútias no tesão de Baco...

Nada de misérias no decorrer da paixão dos analfabetos...

Não sei amar o gosto da maçã nua e formosa...

Deitem-se todas as prostitutas do amor...

Gozemos as letras da racionalidade...

Gozemos os luxuriosos prazeres do pecado...

Gozemos as trevas de anjos esculpidos à rebelar-se...

Ó musa pagã de morte Y

Deitem-se todas as bruxas da Irlanda de antigamente...

Deitem-se as prostitutas do cabaré boêmio e farto...

Pois a maldição atrai lobos de oito asas...

Pois a paixão esfaqueia os mendigos da flâmula dos reis...

Onde está as delícias de tua boca...

Onde está as delícias do passado remoto dos infernos de lock...

Eu verei o nu da donzela dos céus...

Eu verei o nu da musa angelica...

Eu morro no rio de tesão...

Quando as trevas mudam o futuro cobra caro a alma do rejeitado...

Eu porém sei que a lua resgatou um grilo de bronze...

E os alados cavalos verdes cumprem a missão de levar as almas dos suícidas as recompensas tardias dos desamores...

Ó céu de ufologica questão insondável...

Onde vamos dormir na guerra de paz e paz...

Dentro do profundo aferido sentir eu sem ti desfaleço...

Quando verei o latir da loba fantasma...

Quando irei beijar a suave boca de pessego...

Lúcifer tem os olhos verdes...

Lúcifer tem os cabelos ruivos...

Lúcifer tem sete metros de altura...

Lúcifer tem o dom do canto mais mavioso...

Lúcifer... Lúcifer... Lúcifer... Lúcifer...

Lúcifer tem as asas de vermes do pecado...

Eu ainda verei o fim do virginal filho do Sol púrpura...

Lúcifer de teus olhos voltam ao lago dos horizontes da lua clara... tenho os sonhos de ti anjo maligno as lágrima sem nenhum amor...

As lágrimas de fevereiro...

Quando geme as pérolas dos oceanos azuís...

Lúcifer sem o ser generoso de ti perdido anjo jamais serei...

Jamais serei por lástimar o pobre mortal que sou...

O pobre que tu és... E será...

Deus tenha piedade...

As flores não morram...

Os verdes olhos...

São orgulhosos...

São vindima afã...