Amo-te
Amo-te, mais do quem ama a própria vida. Porque sem amar-te, do que me valeria viver?
Amo-te em cada fragmento sem utilidade de sua vã alma insana e profana. Porque amar o teu o corpo, faz-me fascinar por sua excêntrica alma.
Amo-te, a cada partícula descabida, na qual nem a vida compete. Mas também, nem a ausência de vida.
Amo-te de um jeito totalmente inexplicável pela ciência. Mas que espiritualmente, também não há explicação.
Amo-te na imensidão de uma noite em boa companhia. Mas também, amo-te sob o sol escaldante de um deserto desprovido de vida.
Amo-te de tantas formas e ao mesmo tempo de forma alguma, amo-te. Porque não encontro maneira de explicar a grandiosidade do meu amor por ti.
Amo-te como quem pede socorro no desespero da falta de um corpo. Mas que também continua a amar-te, mesmo vendo tantos corpos belos por aí.
E nessa febre por amar-te tanto, digo em pensamento o quanto amo-te. Mas também digo em voz baixa, alta, cantante ou em delírios lancinantes… Sempre direi: amo-te, amo-te, amo-te.