DOR, MINHA FLOR...
Desloca-te ao meu lado,
Regressa dor.
Masoquista por teus tratos,
Deleites de amor.
Dos teus “nãos” que ouço sim;
Dos teus cabelos ao meu rosto;
Do teu silêncio que em mim grita;
Me cogita.
Da mão forte em minha face,
Quão suave teu desprezo é.
Das noites perdidas que não se perdem,
Por pensar em te perder,
Já perdida, mas não....
Descentra-te ao meu lado,
Regresso odor...
Das perfumarias que não te tem,
Ínfimo valor.
Da lua sem presença estrelar;
Do sol com nuvens a tomar;
Da raiz sem o chão...
Destino pertubante.
Tua sensibilidade e a minha rigidez,
Não se podem associar.
Mas um sentimento que se sente,
Por não sentir teu coração,
Sentirei sem te sentir...
A ti...
E vagarei,
Na dor...
MINHA FLOR!