DOR, MINHA FLOR...

Desloca-te ao meu lado,

Regressa dor.

Masoquista por teus tratos,

Deleites de amor.

Dos teus “nãos” que ouço sim;

Dos teus cabelos ao meu rosto;

Do teu silêncio que em mim grita;

Me cogita.

Da mão forte em minha face,

Quão suave teu desprezo é.

Das noites perdidas que não se perdem,

Por pensar em te perder,

Já perdida, mas não....

Descentra-te ao meu lado,

Regresso odor...

Das perfumarias que não te tem,

Ínfimo valor.

Da lua sem presença estrelar;

Do sol com nuvens a tomar;

Da raiz sem o chão...

Destino pertubante.

Tua sensibilidade e a minha rigidez,

Não se podem associar.

Mas um sentimento que se sente,

Por não sentir teu coração,

Sentirei sem te sentir...

A ti...

E vagarei,

Na dor...

MINHA FLOR!

Felipêncio Júnior
Enviado por Felipêncio Júnior em 10/02/2017
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