Gravuras no tempo
Queria que escutasses o que digo
Com infinita paciência
Que em um longínquo dia talvez
Lembres-te de mim em ausência
Estarei vivendo aqui na ilusão
Cantando-te em meus versos
Louvando-te como um rouxinol
Devorador da imensidão
Se te destes um brilhante
Nem assim me bastaria
Pois só em versos lembrarás
O tesouro que me foras um dia
As palavras são túmulos perpétuos
Mais fiéis que o sentimento
Assim imortalizo o que sinto
E em versos terei meu o momento
1992
Queria que escutasses o que digo
Com infinita paciência
Que em um longínquo dia talvez
Lembres-te de mim em ausência
Estarei vivendo aqui na ilusão
Cantando-te em meus versos
Louvando-te como um rouxinol
Devorador da imensidão
Se te destes um brilhante
Nem assim me bastaria
Pois só em versos lembrarás
O tesouro que me foras um dia
As palavras são túmulos perpétuos
Mais fiéis que o sentimento
Assim imortalizo o que sinto
E em versos terei meu o momento
1992