Oniricidades críveis

Não sei como agir (partir)

Se eu for para onde vou?

Penoso é estar aqui

Meu eu aqui

Mas minha essência, distante (far, far, away)

Subconsciente obscuro

Esconde de mim a loucura

Não quero estar

Mas fico por medo

Por não saber tentar

É um erro

Caminho lento

Me ajuda a prosseguir

Evoluir, sair daqui

O mundo é imenso, maior que a vida

Não há tempo

Eu sei que existe uma saída

Peregrinar no asfalto

Não é mágico

Caminhar no céu, na terra, no véu da noiva

(O que molha nossas cabeças)

São oniricidades críveis

E nelas está você

Far, far away

Eu te sinto abstrato

Mas é pouco

Não sei mais o que é dormir

Mas ainda sei sonhar

Até mais do que antes

E acreditar é o foco

É tão fatigante acreditar

Assombroso, monstruoso se acostumar

(Desastre natural)

Olhares, toques, sentidos reais

Raridades omissas

A vida não espera

Eu já aguardei demais

Meus passos são longos

Mas nem tanto

Preciso correr

O tempo voa

E eu me perco (sempre)

Quanto mais natural melhor

Difícil é ser natural na abstração

do seu sorriso

Nas energias distantes

Chega pela metade (perdida)

Me aquece, me olha, me entende

Caminha comigo

Me dedica...

Rayssa Êvang
Enviado por Rayssa Êvang em 06/02/2017
Código do texto: T5903920
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