JARDIM DE CEREJEIRAS
Eu preciso rasgar o meu peito!
Deixar que meu sangue verta,
Que sai em profusão e caia sobre a carta,
Que envio - te junto a tanto prata,
Decorada de meu rubro amor...
Eu preciso rasgar minhas entranhas!
Ajoelhado e de vestes brancas,
Com o rosto lívido, olhando as folhas caindo,
Amarelas, sobre a Haikai de meus últimos aí,
De saudades de ti... De amor a ti...
Eu preciso selar este amor com minha morte!
Lavar este sentimento inácia, com a pureza da vida,
Da qual eu abro mão para viver eternamente para ti,
Em um jardim de cerejeiras, sangue pálido,
Quanto a vida que deixo pela eternidade de te amar...