JARDIM DE CEREJEIRAS

Eu preciso rasgar o meu peito!

Deixar que meu sangue verta,

Que sai em profusão e caia sobre a carta,

Que envio - te junto a tanto prata,

Decorada de meu rubro amor...

Eu preciso rasgar minhas entranhas!

Ajoelhado e de vestes brancas,

Com o rosto lívido, olhando as folhas caindo,

Amarelas, sobre a Haikai de meus últimos aí,

De saudades de ti... De amor a ti...

Eu preciso selar este amor com minha morte!

Lavar este sentimento inácia, com a pureza da vida,

Da qual eu abro mão para viver eternamente para ti,

Em um jardim de cerejeiras, sangue pálido,

Quanto a vida que deixo pela eternidade de te amar...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 06/02/2017
Código do texto: T5903889
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