Ela dorme e Eu Observo Absorvo e Escrevo
Nesse tempo que passa ligeiro fica o amor incompreendido, porem não menos vivo e sentido.
Pois como explicar essa Sensação de eternidade
que desde de sua chegada iluminou as estradas da minha vida?
Um dia passou ligeiro
Mas deixou no peito a satisfação de mil anos de Felicidade e conquista!
O que fazer para expressar esse atemporal amor?
Aceitei e me rendi e se tivesse que fazer mais uma vez, faria cem vezes, faria mil, usaria como guia para a soma as estrelas que vislumbro quando contigo viajo o universo... Em um beijo... Em um abraço, em um riso, em uma lágrima, em um verso!
E assim vamos sendo essa companhia em grandes pequenos momentos...
No café no posto de conveniência e na conveniência do silêncio que cala o mundo na paz de seu olhar...
No riso escandaloso e no tímido trejeito...
Até mesmo reclamando, ironizando meu espírito culpado por todos os embaraços que vi as voltas do mundo tecer!
Sou feliz até na guerra, nas portas que batem, e na eloquência desmedida onde muito me ensina de que sou do verbo "merecer"
Merecer a paz além da guerra
A alegria além do desgosto...
A segurança além do medo...
Mesmo quando acendida pensa me irritar, me ferir, me decepcionar, está me ensinando que valeu ser forte por tantos anos mesmo ensaiando fraqueza...
E eu cada vez mais tenho a certeza de que valeu a pena acreditar
que muito além de receber amor havia em meu peito um coração preparado para amar!