"Sabotage"
Nos primórdios,
O espírito das águas
Em espuma sublimado
Nas areias.
Enclausurar sonhos
E semear o pranto
Na vacuidade tumular
Do corpo em escombros.
Em tempo,
Sabotar engrenagens
E estancar o pêndulo
Que sulca a carne em lascívia.
E,
Na umidade dos olhos
Salpicados de estrelas:
Içar âncoras,
Alçar velas,
Abandonar o cais ...
Sangue singrando o silêncio
Estancado nas veias.