Simples

Simplesmente te amo

Em sigilo minh'alma extravasa

Quando não mais há que dizer

Encolhida em mim fico a pensar!

E n'um quê sem porque

Num ar de ardor

Palpito

Amanheço

Teço alvoradas, espeçando-as

Compareço em lambadas

Regozijando palavras...

Muito mais que amadas,

D'alma casta em dizeres,

Num olhar tão expressas

Padeci no meu canto.

E como folha ao vento esmoeço

Sempre nua no teu íntimo, esclareço.

Esboço...

Quem sabe prenúncio

Talvez vendaval em lirismo!!!

Sou verbo, sou nada

Quando esvai-me tua face

Imbuída em manifestos, viro dantesca avalanche!

Gi Poletto
Enviado por Gi Poletto em 03/02/2017
Reeditado em 03/02/2017
Código do texto: T5901379
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