Simples
Simplesmente te amo
Em sigilo minh'alma extravasa
Quando não mais há que dizer
Encolhida em mim fico a pensar!
E n'um quê sem porque
Num ar de ardor
Palpito
Amanheço
Teço alvoradas, espeçando-as
Compareço em lambadas
Regozijando palavras...
Muito mais que amadas,
D'alma casta em dizeres,
Num olhar tão expressas
Padeci no meu canto.
E como folha ao vento esmoeço
Sempre nua no teu íntimo, esclareço.
Esboço...
Quem sabe prenúncio
Talvez vendaval em lirismo!!!
Sou verbo, sou nada
Quando esvai-me tua face
Imbuída em manifestos, viro dantesca avalanche!