UMA DEUSA COLHENDO FRUTAS
Fora ao pomar a mocinha, colhia frutas,
Buscava então maduras com o olhar...
Pegava os frutos, mais frutos ...
Enchendo a cesta saía, e caminhava...
E os deixava embaixo de um alpendre,
O pai lhe as vendia ao mercador.
A mocinha voltava novamente colher frutos.
De saia vinha ela, e uma blusa fofando o seu ombro,
Romântica talvez, talvez saudosa...
Ali não... Colhia ela os frutos.
Não era exibição as suas vestes;
Nem o seu rosto lindo buscando frutas...
Mas eu que há poucas sombras a vigiava,
Quase morria de amor ao vê-la assim.