Envolvente.
A natureza de prima sua
E de tão doce o céu derrama-se
Espalhando-a pelo meu sofrimento
Condiz com sua alma envolvente.
Refletindo o haver dos cânticos
Matando de cruel a pernóstica
E levantando meu fraco espírito
Tornando-a, os meus presságios.
E nestes feitos, tu vivi eterna
Abrindo tesos entre as noites
Criando estações em cada linha.
Tornando-se, afã companheira,
Acolhendo, no vagar o meu silêncio
No apoio da minha vida cansativa.