Envolvente.

A natureza de prima sua

E de tão doce o céu derrama-se

Espalhando-a pelo meu sofrimento

Condiz com sua alma envolvente.

Refletindo o haver dos cânticos

Matando de cruel a pernóstica

E levantando meu fraco espírito

Tornando-a, os meus presságios.

E nestes feitos, tu vivi eterna

Abrindo tesos entre as noites

Criando estações em cada linha.

Tornando-se, afã companheira,

Acolhendo, no vagar o meu silêncio

No apoio da minha vida cansativa.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/02/2017
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