Palpite
Eu arrisco um palpite à minha sorte:
Cruzarei contigo antes que anoiteça
Te beijarei a boca sugando bem forte
Com ardor suposto dos pés à cabeça
Um frenesi comandará nossos anseios
Teus lábios nacarados aos meus colarão
Minhas mãos acariciarão os túmidos seios
Frêmitos, os nossos corpos estremecerão
Idílicas frases pronunciarei ao teu ouvido
Em sussurros que te arfarão o teu peito
Cerrará os olhos e como em um estalido
Despertarás sob um transe em nosso leito
Teu sorriso então brilhará instantaneamente;
Afagarei vertiginosamente teu ebúrneo ventre
E a lua prateará nossas formas levianamente
Já as estrelas silenciarão até que me concentre