Maldito seja...
A dor que esmaga minh'alma
Timidamente, disfarça, o meu olhar
Quando sangra a ferida maldita,
E aos poucos, amortalha, o meu ser.
E sinto, bem no meu foro íntimo
Onde se alastra, a peste que me corrói,
Que aos poucos, vem me purgando,
Me devorando, entre meus ais.
Mas, se a sorte coube a mim...!
Talvez, por ofício do destino, eu sei...
Felizes os que choram, o seu lamento,
E nas agruras, encontram um alento.
E em sã consciência, minh'alma clama
Enclausurada, com tal dor, desbrava,
Esse vício, que um dia, foi vida na carne,
Hoje, em dores, aninhado no meu ser
Maldito seja, a sorte de quem ama
Entre os malditos," um amor em vão"
Assim, digo... num lamento fúnebre,
Pungido, nas minhas entranhas.
A dor que esmaga minh'alma
Timidamente, disfarça, o meu olhar
Quando sangra a ferida maldita,
E aos poucos, amortalha, o meu ser.
E sinto, bem no meu foro íntimo
Onde se alastra, a peste que me corrói,
Que aos poucos, vem me purgando,
Me devorando, entre meus ais.
Mas, se a sorte coube a mim...!
Talvez, por ofício do destino, eu sei...
Felizes os que choram, o seu lamento,
E nas agruras, encontram um alento.
E em sã consciência, minh'alma clama
Enclausurada, com tal dor, desbrava,
Esse vício, que um dia, foi vida na carne,
Hoje, em dores, aninhado no meu ser
Maldito seja, a sorte de quem ama
Entre os malditos," um amor em vão"
Assim, digo... num lamento fúnebre,
Pungido, nas minhas entranhas.