OU, QUASE NADA

Uma porta para o nada, talvez

eu a tenha aberto, simplesmente

quando procurei, com insensatez,

encontrar-te tão docemente!

Quando pensei em ti amando

a vida que era nossa,

os dias vividos sonhando,

o futuro, hoje, apenas uma prosa!

Eu acreditei no mar dos teus olhos,

confiei no céu da tua boca,

no orvalho das tuas lágrimas

e acredito, fui uma louca!

Com que ternura falavas-me,

com que loucura amavas-me

e com que tudo enganavas-me!

Sonhei, acordei num fim

de linha, de estrada, de vida,

de nada ou quase nada!

Eugênia L.Gaio-31/01/2017

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 31/01/2017
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