Cúmplice
Na penumbra cúmplice
dos olhos teus
ao contato do meu corpo desnudo
sua essência comungava
do Silêncio exalado por nós
do Silêncio pleno, cheio
de sentido místico e grave,
penetrando o instante
em que meu corpo seguia
o ritmo atento do seu
Silêncio tão desejado
que fala ao ouvido
Arrepiando o íntimo
de nossas noites em claro.