Comboio do amor

Quando o coração abriga o sentimento sublime, o amor,

Há realização.

E descanso, com a leveza e destreza com que ele descasca a alma.

Invade todas as fortalezas protetivas do meio de suas camadas.

Começa a desnudá-la.

A cada superfície que alcança pela sua doação permissiva há júbilo. De prato à risos.

Na rendição da derme há libertação e entrega.

Quando atinge o cume da liberação, a pele reluz.

E exala fragrância inigualável.

É um comboio.

A alma sob a pele, que vibra.

A pele sobre a alma, que goza.

ZR

ZR
Enviado por ZR em 30/01/2017
Código do texto: T5897776
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