Comboio do amor
Quando o coração abriga o sentimento sublime, o amor,
Há realização.
E descanso, com a leveza e destreza com que ele descasca a alma.
Invade todas as fortalezas protetivas do meio de suas camadas.
Começa a desnudá-la.
A cada superfície que alcança pela sua doação permissiva há júbilo. De prato à risos.
Na rendição da derme há libertação e entrega.
Quando atinge o cume da liberação, a pele reluz.
E exala fragrância inigualável.
É um comboio.
A alma sob a pele, que vibra.
A pele sobre a alma, que goza.
ZR