disserte
adormeci na madrugada da sua poesia, incluída na crosta da sua existência. eu chorei como se estivesse resolvida, me maquiei e disfarcei a aparência. você entrou sem pedir licença... eu não sei viver sem o que você chama de ofensa. nossa história ficou pela metade, absorta pela vontade e por uma imensa descrença... se algum dia só me restarem as lembranças, se eu ficar só, se só restarem as memórias, não poderia contar muitas vitórias, tão pouco notórias seriam as vezes em que me livrei, mesmo que pouco, só por uns meses, de todos aqueles sinais, supostos, anexados ao passado, em todos aqueles jornais expostos informando as notícias do ano errado. sinceramente sentir-me-ia lisonjeado de saber que tanto ocupo sua mente, a ponto de lhe ferir o presente.. de repente, histórias de amor são pra quem gosta de cachorros
e esse é o problema sobre nós, meu bem
eu sempre preferi corvos