PERGUNTAS
O que poderiam meus lábios dizer,
Quando teus lábios, enchem-se de palavras
E silenciam meus argumentos de amor?
Que forças podem ter minhas declarações de afeição,
Diante da racionalidade excessiva de seus argumentos,
Que na verdade, são frágeis e medrosos...
Diante da verdade que te exponho?
Até quando teimarás em fugir, em se esconder,
Daquele que ama-te incondicionalmente,
E a quem amas também, sem admiti-lo?
Acaso, meu amor,
Regojiza-se com meu sofrimento?
Não temes o giro perpétuo da roda do destino?
Não temas, pois eu te amo...
Ah meu amor!
Poderei eu, quem sabe um dia,
Chamar-te assim, um dia talvez, a noite toda?
Sem contar as horas... Que não param de passar?