PERGUNTAS

O que poderiam meus lábios dizer,

Quando teus lábios, enchem-se de palavras

E silenciam meus argumentos de amor?

Que forças podem ter minhas declarações de afeição,

Diante da racionalidade excessiva de seus argumentos,

Que na verdade, são frágeis e medrosos...

Diante da verdade que te exponho?

Até quando teimarás em fugir, em se esconder,

Daquele que ama-te incondicionalmente,

E a quem amas também, sem admiti-lo?

Acaso, meu amor,

Regojiza-se com meu sofrimento?

Não temes o giro perpétuo da roda do destino?

Não temas, pois eu te amo...

Ah meu amor!

Poderei eu, quem sabe um dia,

Chamar-te assim, um dia talvez, a noite toda?

Sem contar as horas... Que não param de passar?

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 27/01/2017
Código do texto: T5894902
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.